Terapia Endoscópica a Vácuo em Fistula de Anastomose Colédoco-Duodenal de Alto Débito: Relato de Caso

Autores/as

  • Aline Berigo Panizza Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP
  • Alexandre Tellian Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP
  • Andreza Sales Gonçalves Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP
  • Ciro Carneiro Medeiros Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP.
  • Laura Borela Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP.
  • Pedro Lelli Panizza Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP.

DOI:

https://doi.org/10.37497/JMRReview.v3i00.65

Palabras clave:

Terapia Endoscópica a Vácuo, Deiscência de Anastomose, Complicações Pós- operatórias, Anastomose Duodenal

Resumen

Fístulas são comunicações anormais entre duas superfícies epitelizadas, ou entre uma superfície e uma cavidade, e podem ser classificadas pelo aspecto anatômico (internas e externas), fisiológico (alto, moderado e baixo débito), e etiológico (devido à diverticulite, trauma, pós-cirúrgico, etc.). Seu surgimento causa grande temor devido a possíveis complicações, principalmente os distúrbios hidroeletrolíticos, a desnutrição e a sepse, com mortalidade entre 15% a 20%. Nos últimos anos, a utilização de terapias endoscópicas para fechamento de fístulas no trato gastrintestinal têm ganho destaque por serem técnicas menos invasivas e com menos complicações. Entre elas está a terapia endoscópica a vácuo (TEV), que estimula a cicatrização da ferida de várias maneiras significativas, incluindo a remoção do exsudato local, diminuindo a infecção e o edema tecidual, e promovendo aumento do fluxo sanguíneo para a área, além da formação de tecido de granulação. No relato de caso apresentado, o paciente foi submetido à exploração de via biliar com coledocotomia e anastomose colédoco-duodenal manual por desproporção cálculo-colédoco, evoluindo com fístula de 70% dessa anastomose – vista por exame de endoscopia digestiva. Foi instituída a terapia endoscópica a vácuo, com fechamento completo da fistula após 23 dias de tratamento. A literatura demonstra variadas taxas de sucesso na utilização da TEV em fístulas do trato gastrintestinal (95% no esôfago, 83% no estômago, 100% no intestino delgado e 60% nas fístulas colorretais). Dessa maneira, a TEV vem despontando como terapia de primeira linha no manejo pós-operatório dos defeitos transmurais, e como uma opção segura e de fácil reprodutibilidade nos ambientes hospitalares.

Biografía del autor/a

Aline Berigo Panizza, Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP

Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP.

Alexandre Tellian, Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP

Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP.

Andreza Sales Gonçalves, Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP

Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP.

Ciro Carneiro Medeiros, Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP.

Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP.

Laura Borela, Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP.

Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP.

Pedro Lelli Panizza, Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP.

Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF). Bragança Paulista – SP.

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Publicado

2024-09-23

Cómo citar

Panizza, A. B., Tellian, A., Sales Gonçalves, A., Medeiros, C. C., Borela, L., & Panizza, P. L. (2024). Terapia Endoscópica a Vácuo em Fistula de Anastomose Colédoco-Duodenal de Alto Débito: Relato de Caso. Journal of Medical Residency Review, 3(00), e065. https://doi.org/10.37497/JMRReview.v3i00.65

Número

Sección

Relato de caso

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